Published on outubro 13, 2023, 3:52 pm

O jornalista Issam Abdallah, da Reuters, foi morto em um bombardeio na fronteira entre Israel e Líbano. Outros dois profissionais de imprensa também ficaram feridos. Israel está intensificando seus ataques na região como parte do confronto com o Hamas e o Hezbollah. O grupo Hezbollah anunciou um "alerta de guerra" e mobilizou seus militantes para um possível conflito armado contra as forças israelenses. A guerra já causou mais de 3 mil mortes e deixou aproximadamente 10 mil pessoas feridas.

O renomado jornalista Issam Abdallah, da agência de notícias Reuters, faleceu nesta sexta-feira (13/10) em um bombardeio na fronteira entre Israel e Líbano. Segundo a rede de TV Al Jazeera, Israel está intensificando seus ataques na região, como parte do confronto com o Hamas e o Hezbolla. Dois outros profissionais de imprensa, identificados como Thaer Al-Sudani e Maher Nazeh, também ficaram feridos no incidente.

Abdallah estava transmitindo ao vivo da fronteira do Líbano quando o bombardeio começou. Em um vídeo, é possível ouvir uma mulher afirmar que não sentia mais as pernas após ser atingida.

Horas antes do trágico evento, Issam publicou uma foto em seu Instagram vestindo capacete, colete à prova de balas e óculos escuros, marcando sua localização no Líbano. O fotojornalista também compartilhou um vídeo onde era possível ouvir disparos.

Na quarta-feira (11/10), o grupo Hezbollah anunciou um “alerta de guerra” e mobilizou seus militantes para um possível conflito armado contra as forças israelenses. O comunicado divulgado no Telegram mostrava unidades de patrulhamento nas cidades do sul do Líbano próximas à fronteira com Israel.

Desde o recomeço do conflito entre Israel e o Hamas no último sábado (07/10), o Hezbollah reivindicou alguns ataques contra Israel. A guerra já causou mais de 3 mil mortes, incluindo vítimas em Israel, Palestina e Cisjordânia. Além disso, aproximadamente 10 mil pessoas ficaram feridas, sendo 6 mil devido aos bombardeios israelenses em resposta aos ataques do Hamas.

Original article posted by Fox News