Published on outubro 12, 2023, 9:40 pm

O governo do Irã indicou que outros países e grupos podem se envolver no conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. O ministro das Relações Exteriores do Irã não descartou a abertura de novos fronts de batalha a favor dos palestinos, em resposta ao cerco à Faixa de Gaza e à ajuda internacional a Israel. O Irã é considerado um dos principais patrocinadores do Hezbollah e recebeu contatos de alguns países sobre uma possível intervenção na guerra. A tensão na região aumentou ainda mais após a Síria acusar Israel de ataques em seus aeroportos.

O governo do Irã informou que outros países e grupos podem se envolver no conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, que chegou ao sexto dia e resultou na morte de 2,6 mil pessoas desde sábado (7/10).

Hossein Amir Abdollahian, ministro das Relações Exteriores do Irã, não descartou a abertura de novas frentes de batalha a favor dos palestinos diante do cerco à Faixa de Gaza e da ajuda internacional a Israel. “Nestas circunstâncias, tudo é possível, e poderemos testemunhar novos acontecimentos na região”, declarou durante uma visita ao Iraque nesta quinta-feira (12/10).

Segundo o chanceler iraniano, funcionários de alguns países entraram em contato com Teerã para perguntar sobre uma possível abertura de novas frentes na guerra. “Dizemos-lhe que a nossa resposta clara sobre as possibilidades futuras é de que tudo depende dos movimentos do regime sionista [Israel] em Gaza”, afirmou.

O Irã, um dos principais rivais de Israel no Oriente Médio, é visto pela comunidade internacional como o principal patrocinador do Hezbollah, que recentemente declarou estar pronto para a guerra e reivindicou alguns ataques contra posições israelenses na fronteira com o Líbano, após o início do conflito entre Israel e Hamas.

Além dos bombardeios entre o grupo xiita e forças israelenses, a tensão na região aumentou após a Síria acusar Israel de atacar dois aeroportos, em Damasco e Aleppo, acendendo ainda mais o alerta para a possibilidade de uma escalada na guerra, com a participação de países e grupos pró-Palestina da região.

Original article posted by Fox News